19 novembro 2010

INDECISÃO



Já me disseram que eu sou meio indeciso nas coisas que faço. Dizem que é porque sou libriano e os librianos são indecisos. Será mesmo? Até hoje, apesar de ter pensado muito a respeito, não consegui chegar a uma conclusão satisfatória sobre isso.
Piadinhas á parte, quando tenho que tomar uma decisão gosto sempre de pesar os prós e contras e então tomo uma decisão definitiva. Pode ser acertada ou não, mas não sou de ficar em cima do muro.

Por exemplo, quando decidi me casar foi pra valer, tanto que estou casado há mais de 30 anos e, pasmem os adeptos de casamentos curtos, com a mesma mulher!.
Encontrei a mulher certa e você pode achar que foi sorte. Talvez, pelo menos em parte, mas é também o resultado de uma parceria e de certa “cumplicidade” que vai muito além de atração mutua. É decidir estar com a outra pessoa aconteça o que acontecer. Não se trata de dependência, mas sim de cumplicidade.
Mas este post não é sobre isso. Ele é sobre decisão ou indecisão, certo? Ou será que estou pensando errado? A indecisão me mata. Será que estou no rumo certo?
Muitas vezes, principalmente os mais jovens, tomam uma decisão precipitada e se dão mal, porque em geral estão cedendo a um capricho e não a uma decisão ponderada. Ainda é cedo para eles. Não estou aqui para pregar moral nem me sinto capacitado para isso, mas posso compartilhar meu ponto de vista.
Já tomei decisões acertadíssimas e decisões erradíssimas, mas é assim que se aprende né? O mais importante é manter uma decisão e consertar possíveis danos vindos dela.
Se você leu até aqui parabéns. Você decidiu fazê-lo e fez.

Hoje em dia parece que as pessoas fogem de decisões que não possam ser desfeitas com um clique de mouse, mas a vida é um “software” que não tem versão Beta. Ela é pra valer desde a primeira vez.
Então decida-se! A indecisão, embora ás vezes disfarçada de cautela, é uma inimiga poderosa porque pode paralisar nossas ações e nos impedir de conseguir o que poderíamos atingir com uma resolução mais forte.
A vida não permite ensaios. É preciso correr o risco de decidir e assumir os resultados.Isso é o que se chama “ser adulto”. É assim que a vida funciona.

Estou tentando decidir como terminar este  post e não consigo chegar a uma conclusão satisfatória.
Acho que vou apenas fazer como fazem nos filmes americanos.
Vou só escrever: “The End”
Esta decidido! ...ou não?
Achei “Indecisão” no Wikipedia. Da só uma olhadinha em

5 comentários:

  1. Falou em librianos e em indecisão, falou em Ana Beatriz Camargo. Pode até parecer que eu sou sempre muito decidida e isso e aquilo outro, mas a verdade é que meu poço de indecisões transborda rotineiramente. É, pois é... E como é duro, como é difícil carregar balde por balde até, pelo menos, deixá-lo com um intervalo maior antes da borda.

    Quanto ao que você disse sobre a vida ser um "software" sem versão Beta, Sig, achei sensacional. Incorporarei á minha lista de expressões, hein! Mas com os devidos créditos, claro!

    That's it. (Confesso que fiquei indecisa em como terminar esse comentário... Rrsrsrs)
    Beijo enorme!

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  2. Apesar de não ser nada indecisa (será coisa de leoninos?!)concordo em gênero, número e grau. Acredito que a indecisão se deve ao fato de ficarmos muito tempo pensando: Será que vai dar certo? ou Isto está certo?... porém, se não tomarmos a decisão de arriscar nunca saberemos se vai dar certo ou se está certo! Então indecisos tomem suas decisões, arrisquem, mas com cautela. E os que não são indecisos...bem, arrisquem-se com cautela também (rsrsrsrsrs), pois, é preciso arriscar sempre(ou então não saimos do lugar).Se vai dar certo ou não é outra história que só vamos saber se tomarmos a decisão de arriscar!

    Abs teacher!

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  3. Veja só! Mais um colega de signo.Minha esposa, meu sobrinho eum tio meu, tambem são librianos. Como dizia o velho italiano"tuto bonna gente"

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  4. Melhor ser ponderado (como a própria balança, né?) do que fazer tudo pelo rumo do nariz, é ou não é?

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  5. Robs - concordo com voce. Como tudo mais na vida é preciso ter um meio termo. Aquilo que os Zen Budistas chamam "o caminho do meio"

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