03 abril 2013

Atualização e tecnologia



Parece que hoje em dia, na época dos descartáveis, tudo tem pouca duração. Até certo ponto isso é uma tática de sobrevivência da Indústria. O computador que estou usando para escrever isto já tem cerca de quatro anos de idade. Já é pré-histórico pelos padrões da tecnologia de informática.
As coisas hoje são feitas para serem usadas por certo tempo e jogadas fora para comprar uma nova peça ou um novo modelo. Um computador ou TV ou qualquer eletro domestico não é necessariamente melhor só por ser mais novo.
Tenho algumas coisas antigas que estão funcionando perfeitamente. Por exemplo, um toca discos de vinil (lembra o que é isso?) que já tem mais de 30 anos e funciona impecavelmente. Na época que foi comprado ele era o top da tecnologia com características técnicas de primeira linha. É um Toshiba direct drive. Quem conhece sabe do que se trata. Ele tem uma estabilidade de rotação de 0,001% no mínimo tão boa quanto a de um CD player. Não vendo não doo e não empresto porque hoje não da pra comprar um similar tão bom. Além disso, tenho centenas de discos de vinil que gosto de ouvir de vez em quando.

Onde estou querendo chegar com este papo furado?
Muito simples. Parece que antigamente a indústria “não sabia” fabricar coisas e as fazia para durar a vida toda. Hoje os produtos são projetados para ter certa vida útil e depois disso a manutenção fica tão cara que é mais negocio comprar outro. Não necessariamente melhor que o anterior.

O mesmo fenômeno parece ocorrer com um texto colocado em um blog. A postagem deste mês é atual, mas a do mês passado é antiga. Que bobagem. Tenho encontrado coisas ótimas xeretando em postagens mais antigas de vários blogs por aí.
Vamos deixar desse negocio de moderno  e antigo em referencia a coisas tão recentes.
Antigos são os faraós do Egito de 3500 anos atrás. Uma coisa que tenha menos de 100 anos é atual, se levarmos em conta que 95% do progresso técnico que desfrutamos hoje foi desenvolvido nos últimos cem anos.