24 outubro 2017

Moderno Imperio Romano

Alguém disse uma vez que Os Estados Unidos são o moderno Império Romano e que New York é a Roma moderna.
Olhando bem a gente vê que ele tinha razão. O Império Romano atacava e conquistava um país com seu poderoso exercito, considerado na época o mais poderoso do mundo, e impunha sua cultura, sua língua, sua economia, seus impostos e seus deuses. Tudo bem se o povo conquistado quisesse continuar com os próprios deuses, mas eles deveriam sempre pagar tributo a Roma.
Os Estados Unidos não invadem o território alheio, pelo menos não comumente, mas conseguem impor seus costumes, sua língua, seu comercio e sua cultura a praticamente todo o mundo.
Até mesmo naquele lugarejo perdido nas montanhas asiáticas onde alguém usa calça jeans e ouve rock a cultura americana esta presente, certo?
Como professor de inglês eu não deveria dizer isto, mas acho que aprender a língua deles deve ser visto sempre apenas como uma coisa utilitária. Jamais devemos querer imitar os americanos no modo de viver. Isso seria patético. Ainda mais porque nosso país não é igual ao deles, nosso nível de vida, de saúde publica, de disponibilidade de educação escolar etc. não se comparam nem de longe.

Atualmente os EUA não fazem guerra contra o mundo todo. Isso seria caro demais (mentalidade comercial americana). É mais rentável, comercialmente falando, impor sua cultura e seus produtos.
De modo que  tinham razão ao fazer aquela afirmação inicial.
Pare e pense. Roma era a cidade mais rica do mundo e hoje New York é a cidade mais rica do mundo, certo?
Ou estou enganado?

23 outubro 2017

Que lingua é essa?

Boa tarde.
"Agora eu pergunto: Quem é este cidadão que atende por este patronímico para propagar esta verrina não só vexante como metuenda?
Apenas um rapsodo, veabolante, sorrelfa e tramposo. Prolificentíssimos em chocarrices e parastes e que em uma das janelas de jar aguateiros e falta de profícuos que fazeres teve o ousio de profilgar o léxico copátrio com esta objurgatória quentóxina.
Escuse-me o impertérrito semáculo por acometer contra as suas oiças com expressões tão simples, esquisapapalvas. Mas o assunto deve ser pendorado com toda clareza como estou fazendo. Não espere o proditor minhas profalsas por tal assertiva que nada mais é do que um vitupério, um menoscabo, procedimento soez - característico dos procazes valdevinos, mel hortes , zagorrinos e pataratas.
O que é litigável litiga-se, diga-se de passagem. Será ele um folas que necessite de égide ou, quem sabe, um aclófobo que busca malsinação. Frenopata não é, pois, quando ainda subjacente, o vi fornecer a um médium de sorte um autógrafo chibunte, e, ao que me consta, cotriba não quis ser por zumbaia e nenhuma quizila, diga-se de passagem. (Podes crer. Podes crer, amizade.) Não sou um nubívago, nem me julgo um hermeneuta a viver barbialçado com ignaros a me sorrabar, porque a mim ninguém sorraba. Ele, sim, adora ser sorrabado pela simples razão de se achar um aríolo.
Realmente, ele tem frenesia ror. Mas e daí?
Qual é a dele?
Sejamos debatiços. Saiamos da hebetude desta sorda panície undíflua diante à que estamos da gambérria de um pacóvio que já canonizou por alboroqueses que hoje rebimbado plebeíza nossa língua.
Mas quem é que não entende o português?

Nosso idioma é de uma clareza vítria, ebúrnea, de facílima captação. Os hodiernos é que tudo me choutearam com uma verbiagem que nada mais é do que um mistifório com palavras impedientes de qualquer entendimento. Falei simples como eu falei do pródromo desta parlanda usando os verbetes que usaria uma criança ainda pulcra e não haverá apodos, ora porra."

16 maio 2017

O animal Escritor

Desde a invenção da escrita, por volta de 9000 anos atrás, o homem tem se comunicado por esse meio com as mais diversas finalidades.
A princípio a escrita era usada prioritariamente, para controle de estoques, importação e exportação de mercadorias e outras finalidades comerciais. Quem começou esse tipo de escrita contábil, segundo consta, foram os antigos Sumérios.
Na antiguidade toda a escrita tinha uma função principalmente administrativa, mas já existiam também enormes bibliotecas com obras de arte como poemas, epopeias, contos e lendas, perpetuando a cultura e folclore dos povos antigos. Existiu uma biblioteca famosa em todo o mundo na cidade de Alexandria que foi totalmente destruída por causa de guerras, ignorância, preconceitos e invasões de bárbaros. Foi uma perda enorme pois consta que havia milhares de livros naquele lugar, que desapareceram para sempre.
No entanto a Cultura tem vida própria e se um livro desaparece, aparecem outros no seu lugar. Os homens estão sempre registrando seus pensamentos e crenças em livros, talvez até hoje o meio mais efetivo de preservá-los para o futuro.
Ao longo dos séculos a escrita tem sido insubstituível como meio de comunicação. Muitos podem discordar desta afirmação, por falta de uma observação mais apurada.
Dirão que hoje em dia o rádio, a televisão e a internet substituíram a escrita. Mas na verdade estes modernos meios de comunicação ainda usam, a escrita como apoio. Os programas de rádio e televisão são feitos baseados em um roteiro elaborado por uma equipe de produção, que é naturalmente um texto escrito.
A própria internet é toda apoiada em textos escritos, assim como a comunicação entre pessoas via internet é feita em sua imensa maioria por escrito.
É claro que no decorrer do tempo, dos costumes e com novos meios de comunicação, que os mais moderninhos chamam de “mídia”, a forma de escrever mudou muito, mas se os conteúdos e palavreados mudaram, permanece sempre o uso de mensagens escritas perpetuando um uso que começou há milhares de anos. E não há perspectiva de substituição por outra coisa. O ser humano é, basicamente, um “animal falador e escritor” por necessidade e vocação histórica.