18 janeiro 2013

Viagens de Gulliver


Escrito lá por 1715 esse livro é mais conhecido pela versão infantil, mas no original ele não tinha nada de infantil, pelo contrario, foi uma violenta critica contra o governo da época e a corrupção que grassava nas cortes (pensa que nós brasileiros inventamos isso?)
Em uma das viagens Gulliver vai parar na terra dos gigantes com pessoas de 20 metros de altura. Depois de muitas aventuras e de inúmeras entrevistas com o rei local (o gigante) Gulliver, que não sabia mentir tinha contado todo o esquema do poder na Inglaterra da época. O rei gigante fica escandalizado com aqueles costumes e no final do capitulo dá seu diagnostico:
 “Meu amiguinho, você deu uma visão geral muito admirável de seu país; provou claramente que a ignorância, a vadiagem e o vício são os ingredientes apropriados para qualificar um legislador; que as leis são mais bem explicadas, interpretadas e aplicadas por aqueles cujo interesse e habilidade estão em perverter, confundir e iludir. Observo entre vocês algumas linhas duma instituição que pode  ter sido tolerável, mas que esses defeitos apagaram em parte ... (depois de mais algumas observações o rei conclui)... posso apenas concluir que a maioria dos habitantes de seu pais seja a mais perniciosa raça de pequenos vermes odiosos que a natureza jamais deixou rastejar sobre a superfície da terra.


Tente imaginar agora, o impacto que isto teria causado na sociedade da época, e o pior de tudo, isto poderia ter sido escrito ontem e continuaria valendo.
Leia mais sobre o autor em:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Jonathan_Swift

16 janeiro 2013

Pode Parar


Genial texto de Millor Fernandez.
Todas as palavras começam com "P". confira



Pedro Paulo Pereira Pinto, pequeno pintor português, pintava portas, paredes, portais. Porém, pediu para parar porque preferiu pintar panfletos.
Partindo para Piracicaba, pintou prateleiras para poder progredir.
Posteriormente, partiu para Pirapora. Pernoitando, prosseguiu para Paranavaí, pois pretendia praticar pinturas para pessoas pobres.
Porém, pouco praticou, pois Padre Pafúncio pediu para pintar panelas, porém, posteriormente pintou pratos para poder pagar promessas. Pálido, porém personalizado, preferiu partir para Portugal para pedir permissão para permanecer praticando pinturas, preferindo, portanto, Paris.

Partindo para Paris, passou pelos Pirineus, pois pretendia pintá-los.
Pareciam plácidos, porém, pesaroso, percebeu penhascos pedregosos, preferindo pintá-los parcialmente, pois perigosas pedras pareciam precipitar-se principalmente pelo Pico, pois pastores passavam pelas picadas para pedirem pousada, provocando provavelmente pequenas perfurações, pois, pelo passo percorriam, permanentemente, possantes potrancas.

Pisando Paris, pediu permissão para pintar palácios pomposos, procurando pontos pitorescos, pois, para pintar pobreza, precisaria percorrer pontos perigosos, pestilentos, perniciosos, preferindo Pedro Paulo precatar-se...
Profundas privações passou Pedro Paulo. Pensava poder prosseguir pintando, porém, pretas previsões passavam pelo pensamento, provocando profundos pesares, principalmente por pretender partir prontamente para Portugal.
Povo previdente! Pensava Pedro Paulo... Preciso partir para Portugal
porque pedem para prestigiar patrícios, pintando principais portos portugueses.
Passando pela principal praça parisiense, partindo para Portugal, pediu para pintar pequenos pássaros pretos. Pintou, prostrou perante políticos, populares, pobres, pedintes.

Paris! Paris! - proferiu Pedro Paulo - parto, porém penso pintá-la permanentemente, pois pretendo progredir.

Pisando Portugal, Pedro Paulo procurou pelos pais, porém, Papai Procópio partira para Província. Pedindo provisões, partiu prontamente, pois precisava pedir permissão para Papai Procópio para prosseguir praticando.
pinturas. Profundamente pálido, perfez percurso percorrido pelo pai.
Pedindo permissão, penetrou pelo portão principal. Porém, Papai Procópio puxando-o pelo pescoço proferiu:
- Pediste permissão para praticar pintura, porém, praticando, pintas pior.
Primo Pinduca pintou perfeitamente prima Petúnia. Porque pintas porcarias?
Papai - proferiu Pedro Paulo - pinto porque permitiste, porém preferindo, poderei procurar profissão própria para poder provar perseverança, pois pretendo permanecer por Portugal.
Pegando Pedro Paulo pelo pulso, penetrou pelo patamar, procurando pelos pertences, partiu prontamente, pois pretendia pôr Pedro Paulo para praticar profissão perfeita: pedreiro! Passando pela ponte precisaram pescar para poderem prosseguir peregrinando. Primeiro, pegaram peixes pequenos,
porém, passando pouco prazo, pegaram pacus, piaparas, pirarucus. Partindo pela picada próxima, pois pretendiam pernoitar pertinho, para procurar primo Péricles primeiro. Pisando por pedras pontudas, Papai Procópio procurou Péricles, primo próximo, pedreiro profissional perfeito. Poucas palavras proferiram, porém prometeu pagar pequena parcela para Péricles profissionalizar Pedro Paulo. Primeiramente Pedro Paulo pegava pedras, porém, Péricles pediu-lhe para pintar prédios, pois precisava pagar pintores práticos. Particularmente Pedro Paulo preferia pintar prédios.
Pereceu pintando prédios para Péricles, pois precipitou-se pelas paredes pintadas.
Pobre Pedro Paulo, pereceu pintando..."

Permitam-me, pois, pedir perdão pela paciência, pois pretendo parar para pensar...
(Millôr)

14 janeiro 2013

O Inventor da Radio Difusão



Todo mundo lembra do nome Marconi quando se fala da invenção do radio, mas isso não é correto.
Em 1893 o padre Roberto Landell de Moura fez experiências bem sucedidas de transmissão da voz humana através do espaço com seu Transmissor de Ondas e também de seu telefone sem fio. Ele transmitiu voz sem fio em 1893.
Apesar de ter sido ignorado completamente pelas autoridades estupidas e cegas da época , ele conseguiu patentear seus inventos aqui no Brasil em 1901 e nos Estados unidos em 1904 no United Patent Office.
Marconi só fez a primeira transmissão de voz sem fio em 1914, segundo pude apurar em pesquisas, mas Marconi teve a sorte de viver na Europa e quando ele pediu um navio da marinha para testar o alcance de seu radio o governo italiano colocou a disposição dele quantos navios ele precisasse. Os cérebros de passarinho brasileiros, as tais excelências das autoridades , negaram o mesmo pedido ao padre Landell dizendo que as invenções dele não tinham futuro. Bando de cegos idiotas. (veja Palavra de Especialista) . Porque estou xingando tanto as “excelências autoridades”? Porque esse tipo de idiota atrasou o progresso do Brasil e da humanidade por séculos.
Agora em 2012, com muuuiito atraso a presidente Dilma sancionou uma Lei que foi publicada no Diário Oficial de 27 de abril de 2012, incluindo o Padre Landell no Livro dos Heróis da Pátria.
Localizado no Panteão da Pátria e da Liberdade Tancredo Neves, em Brasília, o Livro dos Heróis da Pátria, de acordo com a Lei 11.597/07, destina-se ao registro perpétuo do nome dos brasileiros ou de grupos de brasileiros que tenham oferecido a vida à Pátria, para sua defesa e construção, com dedicação e heroísmo. A distinção só pode ser concedida no mínimo 50 anos depois da morte do homenageado.
Nos links abaixo temos documentários da TV Senado sobre o padre Landell de Moura.