O fanatismo é sem duvida uma das piores chagas da humanidade. Fanáticos mataram, roubaram e sequestraram em nome de uma causa qualquer. O fanático esta cego á realidade, ele acha que sua causa é santa, mesmo que implique em massacrar outros seres humanos.
O que da a alguém o direito de decidir quem pode ou não pode fazer algo?
O que permite que alguém mate em nome de seja lá o que for?
Qual a razão logica e moral para achar que esta religião é melhor que aquela?
Cada um tem a liberdade sagrada de decidir o que fazer com a própria vida, já que no final a responsabilidade é só dele. Quando digo “cada um” quero dizer cada ser humano, homem ou mulher sem distinção.
Mas aquele que se deixa levar pelo fanatismo, de qualquer natureza, se imbeciliza e para de raciocinar de modo que faz coisas estupidas e criminosas muitas vezes com a ilusão de estar cumprindo uma tarefa.
Isto não desculpa nem absolve o praticante, pois ele se deixou fanatizar por preguiça mental, por falta de caráter ou por falta de coragem para encarar a vida de cara limpa, preferindo se esconder entre a multidão de idiotas que forma o resto dos fanáticos. Leia agora o texto abaixo, tirado da internet e tire sua própria conclusão.
Trecho do artigo "O Brasil se tornou o pais do fanatismo"?
Ainda no século 19, o pensador francês Gustave le Bon já havia atentado para o comportamento bizarro das pessoas ao se unirem em grupos, formando uma espécie de mentalidade única irracional – ou o que o escritor Nelson Rodrigues chamaria de “unanimidade burra”. Na obra Psicologia das multidões (WMF Martins Fontes), de 1895, Le Bon escreveu: “Nas grandes multidões, acumula-se a estupidez, em vez da inteligência. Na mentalidade coletiva, as aptidões intelectuais dos indivíduos e, consequentemente, suas personalidades se enfraquecem”. É como se, ao se unir aos seus pares, as pessoas deixassem de usar a razão e passassem a deixar a emoção tomar conta, tornando-se presas fáceis de manipuladores. Segundo o historiador Jaime Pinsky, autor do livro Faces do fanatismo (Contexto), o grande perigo das devoções extremas é a convicção inabalável. “A certeza da verdade do fanático não é resultante de uma reflexão ou de uma dedução intelectual”, diz o escritor.
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