14 janeiro 2015

Parece palavrão mas...

SIGNIFICADO DE “CARALHO”

Segundo a Academia Portuguesa de Letras, "CARALHO" é a palavra com que se denominava a pequena cesta que se encontrava no alto dos mastros das caravelas (navios antigos) e de onde os vigias prescrutavam o horizonte em busca de sinais de terra.
O CARALHO, dada a sua situação numa área de muita instabilidade (no alto do mastro), é onde se manifesta com maior intensidade o rolamento ou movimento lateral de um barco.
Também era considerado um lugar de castigo para aqueles marinheiros que cometiam alguma infração a bordo.
O castigado era enviado para cumprir horas e até dias inteiros no CARALHO, e quando descia, ficava tão enjoado que se mantinha tranqüilo por um bom par de dias. Daí vem a célebre expressão “MANDAR PARA O CARALHO"
O caralho é a palavra que define toda a gama de sentimentos humanos e todos os estados de ânimo.
Quantas vezes, ao apreciar que uma coisa é boa ou te agrada, não exclamaste: “ISTO É MELHOR QUE O CARALHO!"
Se um estrangeiro fala contigo e não percebes o que ele diz, perguntas ao intérprete:
 "QUE CARALHO É O QUE ESTE DISSE?"
Se te aborreces com alguém, mandas para o CARALHO.
Se algo te interessa pouco, “NÃO IMPORTA UM CARALHO”.
Mas, se esse algo te interessa muito, então “IMPORTA-ME MAIS QUE O CARALHO”.
Também, são comuns estas expressões:
Essa mulher é mais boa que o CARALHO...
Esse homem está mais bom que o CARALHO...
Esta tipa vive mais longe que o CARALHO...
CARALHO! E não há nada que não se possa definir, explicar ou enfatizar sem juntar um “CARALHO”.
Se a forma de proceder de uma pessoa te causa admiração então dizes: "ESSE TIPO É DO CARALHO"!.
Se um comerciante se sente deprimido pela situação atual do seu negócio, exclama, quase sempre assim :
 “ESTAMOS A IR PARA O CARALHO".
Quando alguém se encontra com um amigo que há muito tempo não vê, sauda-o assim:
 Como está a vida, ONDE CARALHO TE METESTE?
Pelo menos a partir de agora poderemos dizer "CARALHO", ou mandar alguém para o "CARALHO", com um pouco mais de cultura e autoridade acadêmica...
Tenha um dia feliz!
Um dia do caralho!
Pesquisa enviada por: Odelmo Teixeira
Encontrado na web

06 janeiro 2015

Poste 117-2

Uma vez tive um sonho meio estranho que deu origem a esta historinha.
Em um bairro tranquilo de São Paulo, dita naquela época a cidade que mais cresce no mundo, morava uma família com pai, mãe e dois filhos, em uma pequena casa herdada dos avós.
A vida corria tranquila, cada um com seus afazeres e divertimentos, quando certo dia parou um pequeno caminhão hoje chamado “VUC” (Veiculo Urbano de Carga) e dele desceram três homens e uma mulher em uniformes. Eram representantes técnicos da companhia fornecedora de eletricidade que explicaram que uma vez por mês era sorteada uma casa que ficava em frente a um poste de numero final 117-2 para ter toda a fiação e as tomadas de eletricidade trocadas de graça.
A principio a família que foi acordada naquele sábado bem cedo, não queria nem atender aqueles “chatos”, mas alguém lembrou da tal promoção feita pela maior fornecedora de artigos elétricos do país, e resolveu abrir a porta.
De fato a instalação foi toda renovada e ficou ótima. Eu sempre quis saber o que significava aquele numero 117-2.
Anos depois descobri que eram um código de Cia de Eletricidade para saberem que aquele setor podia alimentar pelo menos mais 50 casas com folga, ou seja, havia eletricidade disponível aos montes.
Só descobri isso quando o representante de uma grande construtora fez uma oferta irrecusável para que vendêssemos a casa, pois eles precisavam do terreno para construir um prédio novinho. Quando citei a tal renovação da instalação elétrica ele apenas esboçou um mal disfarçado sorrisinho no canto da boca e não disse nada, a não ser que o que interessava á construtora era só o terreno. Mais três casas vizinhas foram compradas e demolidas naquela ocasião.
Para nossa família e as outras atingidas por aquele acontecimento, foi um verdadeiro transtorno achar outro local para morar de preferencia não muito longe para não mudar toda a rotina de trabalho.
Um ponto positivo é que fomos pagos religiosamente de acordo com o contrato. Também era o mínimo que se podia esperar. A Construtora não podia perder tempo com paralização de obras causadas por processos dos descontentes. Não fosse por isso talvez ainda estivéssemos esperando para receber.
Hoje há um belo prédio de dez andares no lugar das três casas..
Moral da historia: “Quando a esmola é grande, faça como o Santo: desconfie”.

Como os caras colocam no fim dos filmes para se defender de possíveis processos:
Esta é um historia de ficção. Qualquer semelhança com a realidade terá sido mera coincidência.